segunda-feira, 14 de abril de 2014

Reflexão

Se fizermos esse paralelo entre o que os meus avós e meus pais viveram e o que vivo hoje, realmente é assustador. Antigamente tínhamos tempo para a família, lazer, receber e fazer visitas, assistir TV e etc... se eu tivesse que escolher, escolheria seguir a rotina de meus ascendentes...rsrs. O crescimento populacional e as demandas para esse atendimento trouxe a necessidade de agilização de tempo e serviços e com isso o surgimento das tecnologias. O que foi criado para facilitar e ajudar o homem, hoje esta sendo usado para potencializar seu tempo, fazendo com que produza mais em menos tempo. Como diria os americanos "Times is Money".
Estamos nos acostumando com essa rotina e isso me preocupa, pois as relações pessoais estão cada vez mais superficiais, a tecnologia ocupa um lugar importante dentro das casa, fazendo com que cada um fique ocupado com horas de acesso nas redes sociais, pesquisas e etc, distanciando as pessoas do convívio real para valorização do convívio virtual. As pessoas recebem e se ocupam de excesso de informações muitas vezes inúteis que não acrescentam em nada ao conhecimento.
Nesse sentido a escola tem um papel importante que é de valorizar o uso das tecnologias como uma ferramenta capaz de gerar conhecimentos e mudanças que proporcionem a melhoria da qualidade social. Só assim o homem poderá voltar-se para si e para o próximo.

Atividade 1.5

Reflexão
A grande parte das minhas experiências em sala de aula foi na época (onda) do construtivismo e nesse período o que mais se discutia era a postura dos educadores frente ao erro, muitos falavam que o professor deveria vê-lo como acerto, porém muitos tiveram uma compreensão errada desta pedagogia. O erro é aceitável sim, porém deve-se partir dele para trilhar o caminho da construção. Acredito em uma pedagogia da construção e que podemos partir da pesquisa em sala de aula para aquisição do conhecimento e nesse momento não existe verdade absoluta, há muitas informações partilhadas e cabe ao educador a postura de orientador e conduzir os alunos para a construção mais próxima dos conteúdos.
Claro que para os educadores não é fácil aceitar o fato de não conhecer determinado tema, os alunos podem usar essa fragilidade para promover constantes enfrentamentos. Uma boa opção ou estratégia é no momento do desafio propor a classe uma pesquisa e construir esse conhecimento juntos.

Atividade 2.1a

Hoje os jovens são vistos como dependentes dos recursos tecnológicos, a grande maioria esta sempre com o celular em mãos e conectados a internet onde quer que estejam, sentem necessidade de receberem informações o tempo todo. Muitos quando questionados sobre a atenção ao que o cerca respondem que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, bem da verdade parece ser isso mesmo, só não sabemos se todas as coisas estão a contento.
Para muitos, os jovens estão alienados a tecnologia e que se sentem perdidos sem essa ferramenta é como se não houvesse outra maneira para se fazer algo. Usam-na para tudo: modo de vestir, falar, baladas, conhecer pessoas, pesquisas, novidades, fofocas, brigas e etc.
Antigamente os jovens eram considerados mais críticos e contestadores, porém hoje vemos muitos jovens acomodados às novas exigências do capitalismo, já que ela busca no consumo os traços que definem sua identidade, parece que precisam ser aceitos pelo grupo não pelo que pensam ou pelas ideias, mas sim pelo que tem, pelo que veste, ou pelo que acessa. Isso tem deixado a juventude enfraquecida e sem credibilidade.

Imagens Web X Imagens da Escola

As imagens da Web retratam ainda um ambiente tradicional com: carteiras enfileiradas, aulas expositivas, professores como transmissores de conhecimento e muitas vezes um ambiente frio e apático, porém quando se trata da nossa escola, as imagens parecem ter vida...rsrs. A sala de aula não é o único ambiente de aprendizagem, nas atividades extraclasses, os alunos conseguem se expressar de diversas formas e sentem-se sujeitos de sua aprendizagem. No planejamento semanal já estão incluídas atividades no espaço de artes, na quadra, no laboratório de informática e no cantinho da leitura. As aulas expositivas são suprimidas a medida que os projetos são desenvolvidos e novamente o aluno aparece como sujeito. Os professores estão "reinventando" novas formas de "dar aulas". Todos os espaços, são preenchidos com textos e produções dos alunos, contribuindo com a alfabetização e o letramento. Em nossa escola toda nova forma de tecnologia é bem vinda, o datashow interativo enviado pelo mec é usado diariamente pelos educadores como uma ferramenta importante no suporte as aulas.


Comunidade Virtual

 É uma comunidade que estabelece relações num espaço virtual (Ciberespaço) através de meios de comunicação à distância (Internet) em busca de interesses comuns. A maioria das redes sociais: Facebook, orkut, habbo, linkedin e etc, criam sua comunidades reunindo pessoas sob um mesmo tema (lazer, paixões, trabalho, estudo, etc) onde os membros partilham dicas, conselhos, debates e mais.
O termo comunidade virtual sugere aparentemente comunidades que só existem no ciberespaço. Mas implica, mais exatamente, uma nova forma de ligação que passa a existir no meio de, ou entre, comunidades no espaço real, biológico, ligando-as e estendendo-as, trazendo mesmo novas comunidades reais para o seu contato. É um alargamento da comunidade pela adição de um novo espaço de interação, espaço virtual onde fluxos expandidos de relações solidárias podem ser criados.

Cenário de mudança

Atividade 1.4
Cenários de mudanças
Antigamente as famílias se reuniam em volta da mesa ou até mesmo nas salas para passarem horas conversando. Com a chegada da televisão nas casas já começaram aparecer as primeiras mudanças , até a disposição dos sofás mudaram. As famílias passaram a se reunirem frente a TV, o diálogo já foi reduzido, pois tinham que prestar atenção à programação e ali passavam horas,
De lá pra cá a tecnologia começou a tomar conta das casas, separando as pessoas por grupo de interesses. É comum ver crianças e jovens frente a vídeos games, computadores, celulares ou tablets aparentemente alheios aos acontecimentos.
O diálogo entre os familiares estão cada vez mais escassos. Um cenário comum nos dias atuais é ver pessoas reunidas em festas, jantares ou encontros atento aos seus celulares apenas.
De um lado a tecnologia ocupando cada vez mais espaço entre os jovens e crianças, do outro pais e educadores vivendo o conflito entre o passado e  o futuro. Como educadores devem agir em sala de aula se ainda vivemos as cobranças de uma instituição conteudista? Como trazer para a sala de aula a tecnologia e usá-la a nosso favor se ainda esperam de nós reproduzirmos aquilo que nos foi passado? Com certeza isso é um grande desafio e está posto!
Muitas escolas já estão fazendo essas experiências e a partir dos resultados positivos as novas gerações de educadores se beneficiarão com os frutos desta transformação.

Cultura Jovem

Cada geração vai deixando sua marca e com isso construindo história. Cada geração usa a ferramenta que tem no momento, isso não significa que são mais críticas ou menos, antigamente era comum  os jovens ganharem voz através das músicas, já que durante muito tempo a censura controlava os cidadãos, hoje a tecnologia tem deixado os jovens tão cheios de informações que devido a falta de experiência muitos não sabem o que fazer com elas. A maneira com que se comunicam nos dá a impressão de que estão alheios aos grandes acontecimentos importantes nas áreas políticas e sociais, porém é comum  nas redes sociais compartilharem  vídeos ou notícias sobre a corrupção, violência, campanhas, manifestações e etc...estão usando as ferramentas que têm.
É preciso apostar nesse jovem, orientá-lo de tão forma que tenhamos a tecnologia como ferramenta para a transformação social que tanto queremos, precisamos de jovens dispostos a romper barreiras e fazer a diferença, construir um país justo, sem violência e em constante progresso.